O MEI para e-commerce já é utilizado por diversos brasileiros que estão começando seus negócios, mas que não possuem muitos recursos e, tampouco, um faturamento alto.

Porém, desejam formalizar suas atividades e passar maior credibilidade aos consumidores.

Assim, o MEI para e-commerce busca flexibilizar e facilitar a atuação do empreendedor. Além disso, isso é realizado sem muita burocracia.

No entanto, ainda existem várias dúvidas sobre as reais vantagens de se tornar um MEI e de como abrir. Se esse é o seu caso, este artigo pode te ajudar.

O que é MEI para e-commerce?

O Microempreendedor Individual, o MEI, foi criado em 2008 com o objetivo de tornar formal os negócios com pouco faturamento.

Afinal, o limite anual de faturamento do MEI é de R$ 81.000,00.

Dessa forma, ele promove um incentivo para que haja um crescimento e, consequente, desenvolvimento do empreendedorismo brasileiro.

O MEI contempla todas as etapas de gestão do empreendimento desejado —  desde o início até a prestação de contas, reduzindo a burocracia e as taxas tributárias.

Isso porque, sabemos que o Brasil tem altas taxas para os empreendimentos. Por isso, o MEI se torna uma opção realmente vantajosa.

Neste cenário, surge uma modalidade que tem se mostrado bastante benéfica: o MEI para e-commerce.

Então, essa é uma possibilidade de tornar uma determinada loja virtual formal e, com isso, aproveitar os benefícios da categoria.

Quais são as vantagens do MEI para e-commerce?

Com tantas facilidades, não é difícil perceber que o MEI para e-commerce conta com uma série de vantagens, não é mesmo?

Principais vantagens do MEI para e-commerce:

Profissionalismo

Credibilidade. Essa é a palavra-chave para qualquer venda que é realizada pela internet.

Afinal, ninguém (e muito menos você) comprará produtos que não tenham credibilidade e uma boa reputação, concorda?

Dessa forma, deixar o número do CNPJ à vista na loja virtual, promoverá um maior engajamento do público.

Assim, ele se sentirá mais seguro e confortável para efetuar as compras no seu e-commerce.

Não há necessidade de contador

Abrir o MEI não é uma tarefa difícil. Ou seja, não é preciso realizar cálculos cabulosos e processos operacionais complexos.

Dessa forma, por não precisar registrar, por exemplo, o fluxo de caixa, não existe a necessidade de contratar os serviços de um contador.

Emitir nota fiscal

Outra vantagem que costuma cativar os empreendedores iniciantes é a possibilidade de emitir notas fiscais.

Aliás, esse é um direito que os consumidores têm. Além disso, precisamos considerar que eles estão se tornando cada dia mais exigentes.

Dificilmente, as vendas de forma on-line são realizadas sem a emissão de nota fiscal.

Até porque, essa é a forma que o cliente encontra de conseguir comprovar a compra realizada no e-commerce.

Além disso, esse é um critério obrigatório para conseguir fazer parcerias com grandes marketplaces e vender muito mais.

Conquistar direitos previdenciários

Caso você opte por se enquadrar como um microempreendedor individual, terá acesso a uma série de benefícios previdenciários, tais como:

  • salário-maternidade;
  • pensão por morte;
  • auxílio-doença;
  • aposentadoria por invalidez;
  • auxílio-reclusão.

Além desses benefícios, você pode contar com plano de saúde. Afinal, diversas empresas oferecem planos com condições exclusivas para quem é MEI.

Contar com empréstimos

Ser um MEI garante o acesso a empréstimos com juros menores que os fixados de forma tradicional — ou seja, empresas classificadas em outras categorias.

Além disso, o microcrédito (programa social do governo) tem o objetivo de auxiliar pessoas jurídicas que não conseguem assumir certas garantias com os bancos tradicionais.

Logo, o MEI surge para possibilitar um aumento do potencial competitivo dos negócios. Dessa maneira, eleva o nível dos empreendimentos.

Assim, é extremamente vantajoso o MEI para e-commerce.

Como abrir o MEI para e-commerce?

Agora que você já deve ter percebido que vale a pena abrir o MEI para e-commerce, chegou a hora de saber como abri-lo.

O empreendedor pode fazer o cadastro de forma autônoma. Afinal, esse é um processo bastante rápido, fácil e gratuito.

No entanto, caso você tenha dúvidas, pode procurar a assessoria do Sebrae da sua região.

Para facilitar a sua vida e deixar as instruções mais dinâmicas, separamos o processo de abertura em 5 passos. Vamos conferir quais são eles? Continue conosco!

1º passo

Neste primeiro passo, você precisa verificar se está dentro das condições para se tornar um MEI. São elas:

  • faturar até R$ 81 mil por ano;
  • exercer atividades permitidas; e
  • não ter sócio.

Se você não se enquadra nessas condições, procure ajuda de um profissional especializado para conhecer as demais categorias que se encaixem com a real situação da sua empresa.

2º passo

O próximo passo é realizar o seu cadastro no Portal do Empreendedor.

Lá, você clica no botão “Formalize-se”, informa os dados da sua conta do gov.br e autoriza o acesso aos seus dados.

Para isso, esteja com os seguintes documentos em mãos:

  • CPF;
  • data de nascimento;
  • título de eleitor (ou o recibo da última Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física);
  • número do celular;
  • e-mail.

3º passo

Após isso, você deve definir o nome fantasia e as atividades (1 principal e até 15 secundárias).

Além disso, você precisa informar em que lugar irá atuar: em algum endereço comercial, em casa, internet (no caso do e-commerce) etc.

4º passo

Após preencher os formulários, será gerado o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). Assim, esse documento comprova a sua inscrição como MEI.

Além disso, você receberá o número do CNPJ e do registro da Junta Comercial.

5º Passo

Por fim, é preciso conferir os procedimentos necessários para emitir nota fiscal. Essa etapa é bem variável conforme a sua região.

Assim, é preciso entrar em contato com a Secretaria da Fazenda do Estado ou do Município quais são os procedimentos necessários.

Bons negócios!!!